terça-feira, 26 de abril de 2011

Páscoa Blu

Inacreditável pensar que, há um ano, eu passava a páscoa em meio a uma primavera ainda relutante em Hamburgo. Frio, neve, schnapps, irish guy. Idéias frenéticas para um almoço cinematográfico. Estágio para um emprego ainda incerto... Tudo isso pareceu muito longe na páscoa deste ano.


Rio. Sol, chuva, calçadão. De volta ao Brasil para dez dias de férias do emprego que agora está firme - estagiária não mais!!! -, resolvi passá-las não na minha cidade natal, mas no Rio de Janeiro. Peguei minha mãe, que não viajava há alguns milênios, e fomos para a cidade maravilhosa. Só por isso já valia a viagem. Está cada vez mais difícil passarmos algum tempo juntas, e essa oportunidade no feriado foi fantástica. A distância nos aproximou, ficamos mais amigas, e estar com a mother na páscoa foi muito especial.
Mas, fora isso, não me entusiasmei como imaginava. O que é muito estranho, porque amo o Rio. Reencontrei várias coisas de que gosto, conheci algumas novas. No entanto, apesar da excelente companhia e de estar na terrinha novamente, o encantamento que esperava não apareceu.


O Cristo me emocionou. Estar no bondinho de Santa Teresa em uma paisagem tão querida me fez feliz. Ver as asas delta em São Conrado me lembrou de quando eu saltei. Duas vezes na mesma semana. Uma experiência surreal, em que todos os pensamentos fugiram da minha cabeça – acho que pela primeira vez na minha vida – e eu era só sensação. Mesmo com a turbulência por que passamos, assustadora, eu não conheci, ali, medo ou ansiedade. Era só sensação, uma vivência inacreditável.


Sentar em São Conrado e ver as asas no céu é sempre muito bom. Mas dessa vez estava incrivelmente tumultuado, longe da paz que está associada ao voo para mim. Uma arara maluca, que aparentemente não sabia voar, “atropelou” uma asa delta, e a aterrissagem foi realmente turbulenta. Agitou toda a praia, que estava lotada. Foi divertido, mas logo entramos numa rotina, apesar de a viagem ser bastante curta.
O interessante foi conhecer um casal fofo no meio da bagunça - eles não estavam juntos ainda, mas dava para ver que isso ia mudar logo. Linda e Túlio - ele tinha um nariz lindo, adorei - passaram por umas aventuras conosco, mas logo foram cuidar da vida e procurar a sua arara - aquela mesma da confusão.


Adoro uma bagunça, mas preciso admitir que ela foi um pouco cansativa. Bom, eu estava realmente na contramão: queria sossego e fui justamente para a confusão. Por isso, apesar de tudo lindo, nada para colocar defeito, sinto que faltou alguma coisa. Para mim, tudo pareceu muito over, e aí a delicadeza se perdeu um pouco no que, a meu ver, se configurou como ansiedade para ser incrível. Apesar da companhia querida da minha mãe, Rio  não me encantou. Não sei se a melancolia do feriado combinava mais com o frio de Hamburgo, mas nesta páscoa não me senti em casa de verdade. Talvez devesse ter ficado quietinha, embaixo das cobertas, lendo, ao lado da minha bookworm mother. 


Ou, ainda talvez, o meu lugar seja outro. Pode ser que o desconhecido me mova mais. Vejo agora que Rio não era a minha viagem naquele momento. Uma pena. O reconhecimento de coisas queridas não me deixou tão feliz quanto achei que fosse ficar. Mas valeu a experiência, mesmo assim. Coisas boas surgiram em meio ao meu desânimo...
Rio é lindo, comovente, sincero. Apesar de não ter movido minha alma, valeu ter estado ali na páscoa. Sem listas, sem Soul Kitchen, sem Schnapps, mas na companhia querida da pessoa mais especial que eu conheço.
Páscoa que vem mando mais notícias!


Rio. Carlos Saldanha Us, 2011. No Kinoplex Platinun - mordomia boa - no sábado, antes da Páscoa, com a gordinha.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Single Man. A single Matter.




Se eu pudesse escrever uma carta ao mundo, quando saí do cinema após A Single Man, seria esta :
De vez em quando o universo nos apresenta algumas pegadinhas à nossa certeza de que não possuímos muitos preconceitos. Não vou dizer preconceito nenhum, porque penso que mesmo uma pessoa com um grande coração e que se tente manter longe dos prejudicios precisaria reconhecer que uma ou outra coisa não lhe cai bem, mesmo sem justificativa. Eu tenho várias, e alguma ou muita vergonha em reconhecê-las. No entanto, uma que não entendo e cuja persistência não consigo compreender é o preconceito ao amor entre pessoas do mesmo sexo.
Não entendo. Já está tão batido, tão discursado, filmado, escrito que seria de esperar que uma brecha tivesse se aberto num preconceito tão arraigado na nossa fala cotidiana. São pequenos detalhes, uma conversa meio bêbada na mesa do bar, a curiosidade com o casal do apartamento ao lado, a especulação. A ESPECULAÇÃO, a mesma que temos com um mundo exótico.
O amor acaba sendo exótico também numa rotina de tantas imagens aleatórias a que não prestamos atenção. Imagens que compõem o nosso pensamento sobre o mundo de uma forma muito categórica, tanto que podemos até não perceber. Podemos também ocultá-las com as palavras, como se estas fossem a mente, e as imagens, o coração, que, às vezes sempre de vez em quando, entram em contradição.


As imagens ambientadas no ano de 1962, trazidas por Tom Ford em seu filme A Single Man, poderiam ter um cenário diferente. Poderiam ser outros os anos. 2010 se encaixaria perfeitamente nele. George – Colin Firth – é o professor que perde seu amor de 16 anos e não pode gritar ou mesmo sussurrar sua dor, porque o amor era outro homem. O figurino ele veste todos os dias para encobrir a si mesmo. Um figurino que, mesmo ao despir para a melhor amiga, não o torna mais visível.
A incompreensão do amor homossexual eu não compreendo. E digo do patamar mais careta da percepção heterossexual. Ah, ia dizer aqui “e comportada”, mas me peguei de jeito e parei - o que não consegui fazer com o careta... O amor do mesmo sexo então não pode ser comportado, careta, rotineiro? Ele, por ser considerado diferente, é necessariamente transgressor, moderno, perversor e pervertido? Ele é só e obrigatoriamente fuga, dificuldade, revolta, ou, como diz a melhor amiga de George, Charlie, uma substituição para a “coisa de verdade”? A "coisa"  seria um relacionamento real, e não a brincadeira do diferente que George estaria, para ela, encenando. Com todo o amor e respeito pelas amizades, que são essenciais e nossa âncora nesta existência, quem de fora de uma relação pode compreendê-la, mesmo os mais próximos? E quem disse que o amor está isento de preconceitos?

Hannah Arendt, em A Condição Humana, conta como certas coisas, para sobreviverem, precisam ficar ocultas ao olhar. Assim é o amor. Porém, num mundo em que a visibilidade se torna também reconhecimento, como viver o amor sem tê-lo reconhecido? E o reconhecimento das diferenças, tão discutido, mas que fica somente na superfície do nosso cotidiano?
Não discuto conceitos religiosos; eles, para mim, estão muito acima de qualquer opinião pessoal. Crenças muito fortes nos compõem, e discuti-las não é uma questão de opinião ou discurso. Mas sim, a meu ver, de entendimento e respeito
Então que fico, aqui, com a minha percepção. A humanidade é tão diferenciada quanto o numero de pessoas no mundo. As razões da atração e repulsão podem ser discutidas, mas nunca reduzidas, acho, a teorias que pretendam englobar todos os que caminham ou caminharam na superfície instável da terra. Os preconceitos, porém, são outra coisa. Podem ser visualizados como uma naturalização da opinião. Marcam as diferenças não como forma de compreensão da enorme complexidade do ser humano, mas como forma de reduzi-lo a padrões determinados.
Vale ressaltar ainda que, respeitadas as diferenças, não se poderia perder de vista o que é essencial e uno: a humanidade que todos deveríamos partilhar. Humanidade que se perde na violência física, mental, alegórica. Esta última, para mim, engloba o preconceito.
Tom Ford nos colocou no ano de 1962 e nos mostrou um retrato atual. Eu o amo profundamente por isso, e por sua delicadeza, beleza – o filme é quase gráfico -, honestidade e ironia.
A proposta aqui é trazer escritos de ficção que os filmes me trazem. Bom, um discurso panfletário pode ser ficção também. E o filme, ficção assumida, pode transformar-se numa realidade palpável, dolorida, intensa e poética.


A Single Man (O Direito de Amar). De Tom Ford, EUA, 101 min, 2009. No Cine Academia, em 05 de abril de 2010. Perdi o começo do filme porque me foi vendido o ingresso para o filme errado e eu não percebi. Entrei numa outra sala e vi o começo de Diário Perdido. Bom, permaneci na sala – a certa, dessa vez - depois do fim do filme para ver o seu começo, e não me arrependi. É lindo, suave, e confere a tônica para todo o filme. Nesse tempo de espera entre uma sessão e outra, conversei com a idéia do texto acima.
PS: Em 2006, Tom Ford foi responsável pela edição "Hollywood" da revista Vanity Fair. O ensaio fotográfico de Annie Leibovitz é uma narrativa, uma história de atores e seus personagens.

PS 2: Enquanto escrevia este texto, não me saía da cabeça Open Your Eyes - Snow Patrol Não sei se é muito óbvio, mas adoro a música. Ela veio, então tudo bem. Tá valendo...


terça-feira, 12 de abril de 2011

Finding What I Was Looking For

Nasci sem um lugar próprio no mundo.

No no no no, não faça essa cara. Sem dramas ou pedidos de atenção, digo isso apenas como uma constatação. Fique tranquilo que a história é feliz.

Bom, foi assim então. Eu sem um lugar próprio no mundo. O que significa isso? Não tinha casa, família, cidade? Novamente, no no no no. Nada disso. Tinha, e muito feliz eu era com todos eles, mas aquele não era meu lugar. Ali não me adequava, não me encontrava, não me expressava direito. Vivia uma vida contente e desengonçada, sem nem saber que ainda não havia encontrado o que eu estava procurando.

Home… hard to know what it is if you’ve never had one. No problems, o jeito era continuar a busca.



Como o louco do tarot, fui andando pelos lugares por que ia passando. Numa sala escura diante de uma tela branca tive o primeiro vislumbre de identificação com um lugar. Um lugar que seria meu, onde a inadequação não teria passe livre. A cidade das luzes ofuscantes, eu o chamo assim. The City of Blinding Lights, minha primeira casa de verdade.

Chamamos o mundo de um, a humanidade é uma unidade, mas o mundo não é o mesmo para todos. Os seres humanos não são os mesmos, thanks God. We're one, but we're not the same. O mundo para mim não é um só. E assim eu fui andando por ele, procurando outras casas que fossem o meu lugar.

Amigos são outra casa para mim. Aconchegante, querida, próxima. Paciente, compreensiva e até prudente, diante dos meus exageros. Com eles eu descobri outros lugares de encontro. Com eles estou em casa. Com eles, meu coração fica em paz. Com eles, consigo deixar para traz tudo que não me serve. All that you fashion, all that you make, all that you build, all that you break. All that you measure, all that you steal. All  that you reason, All that you sense. All that you speak, all you dress up, all that you scheme... 

Eu ia dizer assim: mas tudo não podia ser só isso. Bom, blinding lights and friends não é pouca coisa. Mas, como disse, olha o mundo. Sempre acho que ainda tem coisa por vir. Walk on, eu dizia para mim.

Viagens são outra casa. Surpreendente, cansativa, emocionante. Mais de difícil acesso, mas maravilhosa mesmo assim. Outro lugar em que minha alma se encontrou.

Mas a dama alma queria mais. E assim fui caminhando, andando, parando de vez em quando para ficar tranquila nas minhas casas já conhecidas e queridas. No entanto, the best is yet to come. Um dia virei a esquina e descobri o lugar.


Morumbi, 2011. 90 mil pessoas. We're one, but we're not the same. Ali, nós éramos. O céu brilhava, Extra Terrestres testemunhavam o encontro, meus pés saltavam do chão. Meu coração explodia e não tinha no meu corpo espaço suficiente. Teve de sair de mim, vagar pelos 360 graus ao meu redor. Voou, se dilacerou e voltou, diferente. 

Minha casa tem moradores permanentes. Eu não vivo lá todos os dias, nem sei se conseguiria - muito forte para ser constante -, mas outros conseguem. Criam esse mundo e o transformam num local deslumbrante, numa vivência única, numa explosão perfeita. Duendes numa nave espacial que faz do mundo a sua rota constante, eles são muito queridos e totalmente doidos. Amo todos eles, aqueles malucos. muito.




Eles carregam consigo, além do meu coração, alguns outros ETs selvagens. Dessa vez, trouxeram para casa alguns amigos maravilhosos, que me acompanham todos os dias na minha busca pelo meu lugar. Pensando bem, eles são também uma casa para mim, onde minha alma se encontra bem feliz. Com eles, percebo e encontro o mundo again and again.



Emocionante, intenso, enlouquecidamente lindo, encontrei meu lugar. Ali vivi de uma forma totalmente minha. Tanto que pedi mais uma chance de estar em casa. Depois disso, é ficar com a lembrança da casa. Uma lembrança meio surreal, realidade misturada com sonho. Well, mas a vida já não é assim?

Home... that where the hurt is. Claro. As lágrimas vieram, e faziam parte da minha casa coração. O meu, aliás, estava ali, apertado, completo, brilhante, alucinado e feliz.

Minha casa, at last.


U2 360 Tour. São Paulo, 9 de abril de 2011. Amanhã, coração em frangalhos novamente!

terça-feira, 5 de abril de 2011

"I Want to Be a Stupid Lamb"


While most vampires develop special abilities, some do not. If you run into vampires who do not have gifts, it is not wise to mock them. They still have vampire strength.”
-From The Guide for the Newly Undead*

Quando uma situação é muito conhecida ou familiar, às vezes podemos ter dificuldade de lembrar uma época em que não a reconhecíamos dessa forma. Hoje eu tentei lembrar do meu primeiro encontro com um vampiro.
Não foi fácil. Após muitas milhas percorridas em Memory Lane, e provavelmente alguns esquecimentos imperdoáveis, isto foi o que consegui:


Os primeiros foram encontros mais casuais, não pensava nem de longe em um relacionamento próximo – nem achava que isso fosse possível. Havia encontrado já alguns vampiros pessoalmente, mas de nenhum deles me aproximei muito. Admirava Nosferatu de longe, mas na época em que o vi ele só falava em alemão, o que dificultou um pouco a nossa conversa. Mesmo assim, sua figura era tão marcante que essa dificuldade não foi de grande interferência. Mas, falando sério, ele era extremamente famoso e não iria conversar comigo, além dele ser realmente assustador. Essa situação, felizmente, mudou mais tarde.

Em 1985, conheci Jerry Dandrige, e meu coração bateu forte. Mas se tratou somente de uma paixão adolescente, e ele tinha um problema de caráter bastante sério, então ficamos nisso. Outro encontro ocorreu um pouco depois, quando alguns garotos perdidos andaram pela cidade. Eu passei algum tempo com eles, ouvindo The Doors e matando aula.


A primeira paixão mais séria veio com Miriam e John. Eles já estavam na cidade por um tempo, mas só os vi em 1986. Foi uma história de amor muito forte, tanto que é difícil encontrá-los de novo sem uma grande emoção. Nada casual. Além disso, eles me apresentaram Lakmé, de Delibes. E Bauhaus!!!  Bela Lugosi is Dead. Undead. Undead.  
Mesmo com certo interesse, nunca quis conhecer o mais famoso dos vampiros naquele tempo, Lestat, apesar das conhecidas entrevistas que concedeu a um repórter. Dele, não sei por que, me afastei, apesar de residirmos perto. O encontro que selou um pacto de amor e fidelidade ocorreu em 1993, quando já se sabia da existência de alguns vampiros no mundo.
 

Assim, foi bastante longe de casa que finalmente conheci mais de perto um vampiro. Quase um clichê, esse encontro; ele ocorreu - como, penso agora, não poderia deixar de ser - na Transilvânia, e a presença dos vampiros era tão óbvia que não esperava me surpreender. Isso diz muito das falsas expectativas... Não somente ocorreu a surpresa, como uma ligação tão intensa que desse encontro saí bastante emocionada. Em lágrimas. Não conseguia acreditar. Nunca havia associado ao vampiro uma dor tão profunda pela perda do amor e da própria essência – a humanidade – antes de encontrar o exaustivamente falado Conde Drácula. Por isso olho com muita suspeita os preconceitos. Desse encontro já pude sentir que podia sempre esperar o inesperado dessas figuras mitológicas, que estão mais próximas de nós do que podemos perceber.
Desde então, e por um bom tempo, houve a notícia de um vampiro na vizinhança, alguém famoso no jornal, mas ninguém que me chamasse realmente a atenção.


O marco da mudança foi o ano de 2008. Já no início, precisei ir a Toronto a estudo. Envolvi-me em situações bastante estranhas nessa cidade. Graças ao inesperado, mais uma vez, conheci figuras muito interessantes: a detetive particular Vic Nelson e seu parceiro de investigações, Henry Fitzroy - é ele ali na foto de cima, em um de seus momentos inspirados. Figura. Henry não precisava ser um vampiro para ser interessante, mas era. Escritor de novelas românticas para alguns, autor de HQ para outros – gosto mais dessa fase  da sua vida -, ele é filho bastardo de Henrique VIII, persoangem histórico que sempre me chamou a atenção. Amei ficar ao seu lado por alguns meses. Sua ironia em relação a Ana Bolena é maravilhosa. De Toronto fomos para Vancouver, e aí, onde a história de Henry e Vic mudou, a minha também sofreu incríveis alterações.
Com uma doença rara e desconhecida – sério -, fui parar em Seattle para tratamento. Ali conheci Mick St. John, um vampiro investigador particular, colega de Vic, que morava em LA, mas que visitava a cidade. Vamps intercâmbios acontecem com muita frequência. Mas foi uma amizade curta: infelizmente ele desapareceu um tempo depois.


Após um período incrivelmente longo e monótono de repouso, tive uma grande surpresa. No meio da semana, resolvi visitar uma cidade perto de Seattle sem nenhuma razão aparente. Foi uma escolha totalmente ao acaso, e hoje esse é um dos meus lugares favoritos no mundo.

Forks é tão pequena, que não esperava encontrar lá a maior família de vampiros da atualidade. Aliás, não esperava encontrar nenhum vampiro, principalmente algum com que me identificasse. Achei que Henry fosse exceção e uma raridade. Ao conhecer os Cullen, porém, a identificação foi tão intensa, que me assustou. Mesmo depois de voltar para casa, continuava a visitá-los. Assim tem sido nosso relacionamento desde então, incrível e próximo. Principalmente com Edward, com quem me identifico em sua preocupação excessiva com tudo, e com quem tive a oportunidade de conversar sob o sol da meia-noite.



Com eles, voltei a atenção para algo que Drácula havia me dito: como a humanidade não é uma certeza, mas hoje, sobretudo, uma escolha. O homem nasce humano, mas precisa escolher se permanece assim no curso de sua vida.  Não há direito de nascença no que se refere à humanidade. De onde menos esperamos, ela pode surgir de forma muito honesta. Eles me trouxeram essa percepção de uma forma muito legal, por isso eu digo que os preconceitos são complicados.
Os Cullen não são perfeitos, disso eu sei. Mas não precisam ser. Eles se enganam, erram, assumem seus erros. São um pouco moralistas e bastante neuróticos, mas não me incomodo. Com o neurótico eu inclusive me identifico. E o modo como eles assumem aqueles que amam me atrai. O seu afeto é muito bonito, intenso, doce. Meu carinho por eles é enorme, e as histórias que contam me enchem o coração.

Sempre que algo me abate mais fortemente, eu recorro aos Cullen, e eles me acolhem de forma muito querida. Prefiro vê-los em sua cidade natal. Encontramo-nos no cinema algumas vezes, mas as conversas não foram tão boas quanto na chuvosa Forks.


Os vampiros sempre me apresentam boas músicas. Com os Cullen, prestei mais atenção a MUSE, uma banda de que já gostava, mas não conhecia muito, e hoje compõe a minha trilha diária e uns sonhos muito loucos.
Como os vampiros hoje são conhecidos em cada esquina das cidades por que viajamos, e até onde moramos, algumas pessoas banalizam e desprezam o relacionamento com eles. Como estão em todo lugar, viraram arroz de festa. Ao se deparar com um vampiro, por mais interessante que ele pareça, não é incomum ouvir exclamações de rejeição das mais variadas. O desdém é uma reação comum também. Uma pena, eu acho. Essa prevenção impede que muitas pessoas conheçam aqueles que se apresentam de forma muito clara, honesta, engraçada, dramática e, importantíssimo, perigosa. Porque o perigo faz parte dessa relação de proximidade e amor com os vampiros, e eliminá-lo é um desperdício.

Muitos dos meus melhores amigos são vampiros. Alguns olham para mim e acham estranha essa relação, mas as pessoas mais próximas e queridas entendem e alguns compartilham essa atração.
Eu torço pelos vampiros em sua busca por amor e humanidade. Chego mesmo freqüentar Bon Temps, uma cidade que não me atrai muito, para conversar com os vampiros mais bizarros que conheço. Adoro todos naquela cidade, mas quando nossa relação fica muito intensa, faço outras viagens. Tenho uma visita marcada para logo, e mal posso esperar por isso.


De passagem por diferentes lugares, encontrei a Academia de Vampiros, e, apesar de o nome me parecer meio óbvio no começo, viajo para lá sempre que possível. A entrada para a academia não é constante, passam-se meses antes de poder falar com os moroi e dhampirs que moram lá, mas vale a espera. Em muitos das vezes em que estive com Rose e Dimitri, meu coração ficou partido, num encontro muito emotivo, mas isso não me impede de estar com eles sempre que possível. Mesmo se for para enfrentar um strigoi...

O último capítulo de nossa amizade foi um pouco decepcionante, mesmo que intenso. De qualquer forma, eles já anunciaram algumas aparições por aí, e com certeza estarei com eles, inclusive quando forem ao cinema. Eles são amigos muito próximos e muito, muito queridos.
Outra escola que conheci é House of Night. Dessa eu não gosto tanto, mas freqüento mesmo assim. Adoro as intrigas e os suspenses, e então não consigo me afastar muito.

Incrível e genial foi o encontro com Eli e Oskar na Suécia, no ano passado. Sua beleza e crueza me trouxeram muitos sentimentos contraditórios. Mas o que prevaleceu foi o encanto. A última notícia que tive é que eles haviam se mudado para os Estados Unidos, onde são conhecidos como Abby e Owen. Eu os encontrei em sua nova moradia, mas prefiro vê-los na Suécia, sem dúvida.  

No caminho dos vampiros, outras criaturas diferentes apareceram, interessantes – quase –, da mesma forma que os vampires. Mediadores, lobisomens, fantasmas, anjos, fadas, eu me dou bem com todos.

Os mais próximos são os nephilins Jace e Clary. Shadowhunters que ficaram um bom tempo afastados do mundo visível, eles têm seu retorno ao nosso convívio agendado para... HOJE! Mas demora ainda um mês até nos encontrarmos. No entanto, há a lembrança da nossa convivência, muito especial, e a espera de que eles tragam novidades, mas não massacrem muito meu coração. Great Expectations. Muita curiosidade como será a vida deles agora. Também temos uma sessão de cinema agendada.
Outro encontro surpreendente foi com Georgina Kincaid, sucubbus oficial de Seattle. Aliás, toda a comunidade demoníaca lá é muito interessante, supreendentemente. O demônio chefe com o rosto de John Cusack é ótimo. E o equilíbrio de forças é incrível, bem e mal se unindo em prol do  universo. Demônios e anjos bebendo juntos no pub da esquina. Divertido. Gosto muito de passar tempos na livraria que Kincaid gerencia, tomando café e conversando com o escritor “residente”, Seth. As conversas sobre livros, música e camisetas com frases engraçadas duram horas. E me deixam feliz.


Aqui, vale a pena esclarecer um ponto importante: um aspecto que não me incomoda nos vampiros e nas criaturas que surgem no meu caminho é a sua idade. O tempo, para eles, conta de uma forma diferente. Eles têm aparecido mais frequentemente como adolescentes. Alguns de seus dilemas e questões podem parecer banais para pessoas de mais idade, mas isso não me incomoda. Todos os meus amigos têm diferentes idades, e os vampiros não são diferentes. Além disso, quando passamos da aparência, eles podem se mostrar mais experientes e interessantes do que poderíamos esperar à primeira vista.


Quando alguém ressalta a diferença de idade, lembro de algo que Nick Hornby disse no seu livro 32 Canções. Para Nick, quanto mais idade temos, mas impermeáveis podemos nos tornar ao diferente, ao novo, ao desconhecido.  Assim é para a música, o cinema, os livros... a arte, a cultura... mas penso também nas pessoas. Como facilmente podemos nos tornar impermeáveis a pessoas que não fazem parte do nosso convívio próximo, conhecido e reconhecido.
Vampiros, lobisomens, fantasmas, anjos, fadas... figuras mitológicas que fazem parte da nossa realidade. Nós as encontramos em diferentes âmbitos da nossa existência, falamos a respeito, discutimos as diferenças. Bella, ao saber da existência de vampiros e lobisomens, costumava se surpreender e questionar se tudo, então, era verdade. Bom, para mim, sim. Essas figuras compõem a minha imaginação. Constituem os meus sonhos, desejos, afetos e reflexão. Fazem parte, assim, da minha existência. Estão presentes no meu dia-a-dia.

Uma coisa me entristece, no entanto. Era esperado que isso acontecesse, porque realmente de perto ninguém é normal. Alguns novos encontros tem sido deprimentemente esquisitos. Os anjos, principalmente, têm aparecido com uma conversa muito estranha, bastante moralista. Boba até. Bom, tudo bem. Não é por isso que não darei uma chance a eles. Não aguento a curiosidade.
Falei demais. Tudo para tentar explicar uma coisa que nem precisaria dizer. Porque as afinidades são bastante preciosas para as desprezarmos. Assim, vejo como muito especial minha proximidade com os vampiros.

Novos vampiros têm surgido no meu caminho – alguns já presentes por aqui há um tempo. Assim foi Darren Shan, os lamias do mundo da noite, a família Argeneau. Com estes não fiqueil muito tempo. Mas não importa de onde vêm, a sua idade, quanto tempo ficarão neste mundo, eu procuro conhecê-los, pessoalmente ou por meio dos seus diários.
Outra cidade que visitei recentemente foi Morganville, mais um lar secreto dos vampiros nos Estados Unidos – apesar de eles acharem que são os únicos. A convivência com os moradores da cidade não é lá muito fácil, e por isso, inicialmente, minha amizade foi com os humanos, dessa vez. Aos poucos, a impressão ruim que os vampiros deixam em Morganville foi se desfazendo, e assim pude me aproximar mais deles. Além disso, a convivência com Michael, Shane, Clare e Eve é muito divertida, e continuo a vê-los sempre que dão notícias - hoje mesmo marcamos mais uma conversa, espero que dê tempo de vê-los. 
Os Vampiros Argeneau eu conheci este ano mesmo, mas não me identifiquei muito com eles. Temos alguns encontros previstos, eles são divertidos, mas não me animei muito. Bom, isso acontece nas melhores famílias.
Outros amigos recentes são Jane Jameson e seu sire Gabriel. Deles peguei emprestado do The Guide for Newly Undead. Jane é uma figura, eu me divirto muito com ela. Divertidíssima. De onde ela vem, os vampiros também saíram do caixão, como em Bons Temps.

E assim é com os vampiros. Os ambientes em que vivem têm semelhanças, mas também suas especificidades. Eles se encontram em mundos que podem ser bastante diferentes. Nas suas escolas ou nas cidades onde vivem. À luz do dia ou somente à noite. Com ou sem fangs. Podem necessariamente matar para se alimentar ou precisam apenas de pequenas doações (!!!) para existir. Há os que se levam terrivelmente a sério ou os que fazem da ironia a sua forma de expressão. Os que amam e os que essencialmente desprezam. Os seus mundos se diferenciam, mas também se confundem Uns podem se inspirar na forma de viver de outros. Alguns podem fazer questão de se diferenciar.

Eles chegam diferentes ou semelhantes, como tudo nesta existência, e assim eu os acolho na minha convivência. Com muito carinho.




Twilight Saga – até o dia de hoje, composta de quatro livros, um rascunho e três filmes, Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse (ugh). Assisti ao primeiro já não sei mais quantas vezes, cinco no cinema. Vi o segundo dez vezes no cinema, apesar de achar que os filmes não conseguem chegar muito perto do encantamento dos livros. O terceiro consegui ver somente, haha, cinco vezes no cinema, e nenhuma em casa. Os livros, no entanto, já perdi a conta de quantas vezes li...  E ainda não parei.

Os vampiros e os lugares onde os vi

* Do livro Nice Girls don’t Have Fangs, de Molly Harper (New York: Pocket Star Books, 2009, p. 177).
1. “I want to be a stupid Lamb”, frase escrita por fã em cartaz na estreia de Lua Nova, segundo filme da Saga Crepúsculo, em Los Angeles, Califórnia, em novembro de 2009. Se não lembra ou não leu os livros, a frase se refere a um diálogo entre Bella e Edward, um dos mais bizarros do livro, meu ver: "And so the lion fell in love with the lamb... What a stupid lamb... What a  sick masochistic lion."

2. Nosferatu, O Vampiro da Noite (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens), filme de F.w. Murnau, Alemanha, 1922, 91 min.

3. Jerry Dandrige é o vampiro do filme A Hora do Espanto (Fright Night), de Tom Holland, EUA, 1985, 106 min.
4. Garotos Perdidos (The Lost Boys), de Joel Schumacher, EUA, 1987. No filme, o destaque é para a música People are Strange, do The Doors, na performance do Echo & the Bunnymen (para citar o morcegão, “a melhor banda de rock do mundo”!!! ou era outra???).
6. Fome de Viver (The Hunger), de Tony Scott, UK, 1983, 97 min. Eu me lembro quando Pã, Deinha e eu vimos o filme na Cultura Inglesa, numa peregrinação que fazíamos toda semana. Fome de Viver foi uma das melhores surpresas desse tempo, e a primeira cena com Bauhaus ficou para sempre em mim. E graças ao youtube, ela fica aqui também:



5. Drácula, de Bram Stoker (Dracula), de Francis Ford Coppola , EUA, 1992, 128 min. Se houvesse como colocar uma trilha no blog para ler o texto, seria a desse filme. Maravilhosa e assustadora.
6. Lestat é o vampiro personagem da autora Anne Rice, da série Crônicas do Vampiro.
7. Vic Nelson e Henry Fitzroy (filho do rei) são personagens criados pela autora canadense Tanya Huff,  estão em cinco livros da autora e na série de TV Blood Ties , de 2006. No Brasil, foi transmitida pelo canal AXN.
8. Mick St. John é o vampiro detetive particular da série Moonlight, de 2007, que, como Blood Ties, infelizmente só teve uma temporada. Era transmitida pelo Warner Chanel no Brasil.

9. Bom, a razão de todo este texto é a saga criada por Stephenie Meyer e que colaborou bastante para que os vampiros saíssem do caixão, ops, ostracismo e se mostrassem cada vez mais à luz, senão do sol, mas das palavras, quadrinhos, filmes e séries. A saga compõem se quatro livros publicados e um ainda não terminado, Midnight Sun, que consta do site da autora em inglês (www.stepheniemyer.com) e de sites de share (como o www.4shared.com) já traduzido. Até esta data, são três os filmes, com previsão para o quarto, em duas partes, em novembro de 2011 e 2012.  A referência ao MUSE vem de a autora ter agradecido à banda a partir do segundo livro. Segundo ela, há cenas, sentimentos, locais que vieram de músicas do MUSE. E ao ouvi-los, isso fica bem claro. Para mim, a música Time is Running Out diz muito dos livros (Bella,  You will be de death of me, é um pequeno exemplo).


11. Bon Temps é a cidade onde vive Sookie Steakhouse, a garçonete que atrai todos os seres mitológicos que já pisaram na terra na série do mesmo nome, da autora Charlaine Harris. Os livros (são dez, o décimo primeiro com publicação prevista para maio deste ano) deram origem à série da HBO True Blood. A cada livro, mais figuras bizarras aparecem, além das mitológicas... O décimo livro foi um pouco mais sério que os anteriores. Eric está mais careta, um horror. Mas agora é esperar o novo livro. Divertido demais.
12.  Vampire Academy é o nome do primeiro livro e da série escrita por Richelle Mead, série que se completou em dezembro de 2010, e que tem um spin-off, a ser lançado em agosto de 2011 – Bloodlines. Os livros são: Vampire Academy, Frostbite, Shadow Kiss, Blood Promise, Spirit Bound, Last Promisse. Eu li os três primeiros de uma vez, tive que esperar pelo quarto por oito meses (na maior história de amor partido da história dos vampiros...) e só não sofri horrivelmente pelos outros porque a série foi perdendo um pouco do encanto, principalmente no último livro. Mas nada que a tenha prejudicado mortalmente... daqui a pouco leio novamente.
13. House of Night é outra série de livros, está no sétimo (Marked, Betrayed, Chosen, Untamed, Hunted, Tempted, Burned), com lançamento previsto do oitavo, Awakened, para hoje também. 5 de abril, dia oficial das crituras sobrenaturais!!! Rs. A série é escrita em conjunto por mãe e filha, P.C. e Kristin Cast.  Não é bem escrita, como acho Twilight,  Vampire Academy, Sookie e Morganville,  mas prende a atenção e não da para parar de ler também. Exceto pelo sétimo livro, que de tão ruim eu li dinamicamente...
14. Eli é a vampira de 12 anos (212) de Let the Right One In (Lat Den Ratte komma in), dirigido por Tomas Alfredson (Suécia, 2008), numa adaptação do livro de John Ajvide Lindgvist, que também escreveu o roteiro do filme. Uma nova adaptação saiu ano passado: Let me In (EUA, 2010), sob a direção de Matt Reeves.
15. Mediadora é uma série em seis livros de Meg Cabot, e conta a história de uma adolescente que media a passagem dos mortos para o além. Tem um vampiro de passagem, mas ele não fica muito na história.


16. The Mortal Instruments, série que inicialmente tinha apenas três livros, é escrita por  Cassandra Clare (City of Bones, City of Ashes, City of Glass) e é a melhor de todas as séries para além dos vampiros. Foca-se nos nephilins, humanos filhos de anjos, caçadores de criaturas demoníacas, mas tem de tudo também. O casal principal, Jace e Clary, eu amo. Está traduzida, como  Vampire Academy e House of Night no www.4shared.com. No Brasil, apenas o primeiro livro, Cidade dos Ossos, está traduzido para o português. Em decisão posterior ao fim da série, a autora anunciou o lançamento de mais três livros – City of Fallen Angels (com lançamento previsto para hoje, hoooooooooray), City of Lost Souls e City of Havenly Fire. Estou com medo do que vem por aí, porque parece que tudo o que tinha se ajeitado vai para o brejo novamente...rs. A autora lançou também outra série, que se passa no mesmo mundo de Mortal Instruments, mas 150 anos antes: Infernal Devices é a série, Clockwork Angel seu primeiro livro.


17. Outra série de Richelle Mead que é muito legal são as aventuras de Georgina Kincaid, um sucubbus que mora em Seatle e tem uma história de cortar o coração. São cinco livros até hoje (Succubus Blues, Succubus on Top, Succubus Dreams, Succubus Heat, Succubus Shadows); o sexto, Succubus Revealed, (Para Mead, o seis é a nova trilogia...), será lançado em agosto deste ano. As capas são pavorosas, mas os livros são divertidos e o sexo, selvagem. Bom.
18. Cirque Du Freak é uma saga em doze livros do autor Darren Shan, nome do personagem principal. O filme está em DVD no Brasil.
19. Night World são três volumes da autora L. J. Smith (autora de Vampire Diaries, com quatro livros, o quinto recém lançado em inglês, devido ao sucesso da série de TV com o mesmo nome), e conta histórias das criaturas do Mundo da Noite – fadas, vampiros, lobisomens...- e seu encontro com suas almas gêmeas. 
20. A série é Morganville Vampires, de Rachel Caine. Eu a conheci numa coletânea de contos, Many Blood Returns, que é muito interessante e conta um antessente da série, algo que aconteceu antes de os livros iniciarem. Os livros são: Glass Houses (o único da série em português); The Dead Girls’s Dance; Midnight Alley; Feast of Fools; Lord of Misrule; Carpe Corpus; Fade Out; Kiss of Death; Ghost Town. O décimo, Bite Club, sairá em maio deste ano. Os livros ficam mais legais no decorrer da série, os personagens cresce, novos aparecem. Divertido também.
21. A série Argeneau Vampires é escrita por Lindsay Sands. Dela só li Love Bites e não estou muito entusiasmada para os outros livros. Vamos ver se isso muda.
22. Uma das minhas últimas aventuras com os vampiros foram os dois primeiros livros de Molly Harper, Nice Girls Don`t Have Fangs,e Nice Girls don’t Date Dead Men e Nice Girls don’t Live Forever. A história de Jane, uma garota que perdeu o emprego, tomou um porre no Shenanigans (no Rio de Janeiro há um pub com esse nome.), conheceu um super vampiro, foi para casa, largou o carro quebrado no meio da estrada e levou um tiro no lugar de um alce é hilária. Não se assuste com as capas, os livros são divertidos.

 

23. Por fim, os últimos livros de anjos que li. Fallen, de Lauren kate. A série é composta de quatro livros - Fallen, Torment, Passion e Rapture -, somente os dois primeiros foram lançados. Não sei se acontece curiosidade aqui, porque com o primeiro livro, já traduzido para o pt, eu não consegui me entender. Os direitos do filme para o cinema foram comprados pela Disney. Halo, de Alexandra Adornetto, é pavoroso. Nem meço palavras, porque é horrível. Moralista e bobo. Desculpas a quem gostou, mas eu não consigo um meio termo. Ainda não há notícias de uma continuação. A outra série é Hush Hush (Sussurro, em pt), de Becca Fitzpatrick. Crescendo é o segundo livro, e, para ser sincera, acho o nome da autora mais legal que a história.